domingo, 19 de janeiro de 2014

Teste ao WeVibe 3

Recentemente adquiri um WeVibe 3, a terceira versão daquele que é considerado um dos mais revolucionários brinquedos sexuais para casais dos últimos anos.

Este vibrador sem fios e com controlo remoto tem como objectivo estimular o ponto G, o clitóris e o Monte de Vénus da mulher durante a penetração, sendo a vibração também sentida pelo homem o que, em teoria, tornaria o acto sexual melhorado sem incomodar ou interromper qualquer movimento.

A primeira impressão ao receber este vibrador é… qualidade. Vem embalado numa caixa branca com o tipo de acabamentos que são automaticamente associados a um produto da Apple. A caixa de transporte do próprio vibrador, que serve também de ponto de recarga da bateria, é feita de plástico branco polido, não destoando ou sendo chocante de ter no topo de uma mesinha de cabeceira, como acontece no meu caso.


O vibrador propriamente dito não fica atrás. Com o formato aproximado de duas gotas de águas unidas pela cauda, tem acabamentos cuidados, rugosidades nos sítios certos e uma aspecto no geral resistente. Mas o que impressiona mais é a total estanquicidade e ausência de fio: o carregamento da bateria do vibrador e do respectivo comando é feita por indução eléctrica, o que permite que este seja totalmente à prova de água, coisa que muitos prometem mas poucos cumprem.



Mas um vibrador não é para se ver, é para se usar.

Colocar correctamente este vibrador exige um pouco de prática. Uma das “gotas” fica dentro da vagina, contra a parece anterior, a união entre as gotas passando pelo clitóris e a outra gota fica contra o monte de vénus, no exterior do corpo. Neste ponto encontramos o principal defeito do WeVibe 3, já que por vezes acontece que para que uma das gotas fique devidamente acomodada contra o ponto G, a outra não fica devidamente acomodada ao monte de vénus, o que pode fazer com que ele se desloque e torne incomodativo.

A nova versão deste vibrador, o WeVibe 4, tem já um formato diferente na parte que se insere na vagina, o que permite uma maior estabilidade durante o sexo.

Os 6 modos de vibração oferecem bastante variedade, especialmente porque têm alguns muito interessantes de intensidade progressiva e semi-aleatórios, o que permite aumentar a sensação de prazer dado que o corpo não cria habituação a um modo de vibração, sem necessitar de intervenção humana.

Quando o WeVibe está correctamente colocado, a penetração é fácil e não é obstrutivo para o homem. No entanto há que ter o cuidado de lubrificar bem o vibrador antes de o colocar na vagina ou, em alternativa, esperar um pouco depois de o colocar para que fique lubrificado com os fluídos da mulher, sob pena de causar alguma fricção desconfortável no pénis.

Agora o que interessa, a sensação.

Para o homem o WeVibe é muito bom. A vibração, especialmente quando penetra a mulher por trás e fica com o vibrador contra a face inferior do pénis, é mesmo muito agradável e leva muitas vezes a brincar e mudar os ângulos de penetração para que o vibrador passe mesmo naquele ponto que sabe tão bem. Também o facto de ocupar algum espaço dentro da vagina melhora a sensação de “aconchego” nos casos em que a parceira possa não ter o melhor controlo sobre os músculos vaginais.

Quanto ao prazer para as mulheres, posso apenas falar dos relatos :) O orgasmo tende a ser mais rápido pelo estímulo, apesar que talvez pela rapidez e não acumulação de tanta tensão sexual, não sejam tão intensos. Ainda assim, dado que quem experimentou mostrou vontade de voltar a usar ou comprar um para uso próprio, eu diria que a experiência compensa.

Pessoalmente, as únicas coisas que eu mudava era a estabilidade e uma maior flexibilidade do conjunto para se adaptar melhor a algumas mulheres que têm o Monte de Vénus mais proeminente. Mas, segundo dizem no site, a versão 4 já trata disso…

Venha o 4!! 

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