quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Um olhar penetrante sobre o ânus

A abertura anal é rodeada de dois músculos de fibras circulares, chamados esfíncteres, que controlam a passagem nos dois sentidos. Inserindo um dedo entre 1 a 1,5 cm dentro do ânus e realizando alguma pressão sobre a parede permite identificar estes dois músculos, que distam cerca de meio centímetro entre si.

O esfíncter externo é, em condições normais, um músculo voluntário, o que quer dizer que nos é possível contraí-lo e descontraí-lo conscientemente, como fazemos com um braço. Já o esfíncter interior é geralmente de comportamento involuntário e exige treino para aprender a controlar.

O resultado desta diferença é que mesmo que o parceiro passivo de uma penetração anal esteja a tentar conscientemente relaxar os esfíncteres, poderá não conseguir fazê-lo em relação ao interno. O resultado práctico será dor que potencialmente poderá só passar quando o músculo colapsar, fazendo com que o prazer que se possa ter advenha mais da ausência de desconforto do que pela correcta estimulação das terminações nervosas do ânus. Para além do mais o colapso muscular regular do esfíncter interno tem uma pequena probabilidade de causar incontinência fecal, o que não é bom para ninguém :)

Assim, recomendo um exercício de treino para aprender o controlo voluntário sobre o esfíncter interno. O exercício, bastante simples, consiste em inserir um dedo no ânus e sentir com ele o esfíncter interno, por exemplo no banho. O esfíncter vai reagir naturalmente à inserção, mas nesta fase o objectivo não é tentar controlá-lo mas apenas aperceber da sua existência e da reacção do corpo. Caso tenhas dificuldade em relaxar o esfíncter exterior, faz uma ligeira força de expulsão como se estivesses a defecar; essa é a sinalização que o teu cérebro dá para relaxar o esfíncter para libertar as fezes (não te preocupes que dificilmente irão realmente sair fezes :) ).

Ao fim de algum tempo o esfíncter irá começar a não contrair automaticamente com a inserção. Aqui vai-se fazer algo estranho para o objectivo em vista mas, após a inserção, contraír voluntariamente o esfíncter externo, o que vai na maioria dos casos provocar a contracção do esfínter interno. Sem mexer o dedo, relaxa agora o externo e observa o comportamento do esfíncter interno. Ao fim de algumas repetições, também o interno vai relaxar e permitir-te ter controlo sobre ele.

Este deverá ser o fim das penetrações anais dolorosas e permitir-te usufuir em pleno desta fonte de prazer.

Estou neste momento a investigar técnicas para a realização de pompoarismo anal, mas infelizmente a literatura sobre o tema é escassa. Assim que tenha reunido informação suficiente e feito algumas experiências escreverei algo sobre o tema.

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